quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Das minhas leituras - 9



Como podem ver pela figura anexa, estive a ler a obra Antídoto, de José Luís Peixoto.
Trata-se de um conjunto de textos, que - na sua globalidade, constituem uma espécie de novela em várias partes.
A obra surgiu a partir do Cd do mesmo título - The Antidote - editado pelos Moonspell em 2003. Esse, comprei-o em 2006. Foi o meu segundo CD dos Moonspell!!!
Cada texto corresponde a uma das faixas do CD e tem o título da canção a que se refere.
São pequenas histórias, contadas por um narrador que ora se identifica com as personagens, ora parece saber muito acerca delas.
Narra-as a partir de flashes mentais, envolvendo reflexões.
Além disso, estas pequenas histórias são textos de um alentejano!
Os espaços descritos, as particularidades climatéricas, o espaço físico e social são-me familiares.
Os meus avós maternos eram alentejanos e eu passei muitas férias na aldeia onde eles viviam, perto de Portalegre.
Por acaso, até ia muitas vezes a Ponte de Sor, a pequena vila alentejana perto da aldeia de onde é originário este escritor!!!
[Adorava saber o que estava o escritor José Saramago a pensar enquanto ouvia os Moonspell, ao vivo e a cores - sobretudo NEGRO - a interpretar a música The Antidote!!!]

9 comentários:

Loot disse...

Já ando para comprar isso há imenso tempo. Ouvi algumas coisas do álbum mas não tenho o livro.

Já agora qual o outro álbum dos Moonspell?

csa disse...

Olá!
O outro álbum era o Memorial, o primeiro que tive. Na altura, tinha acabado de sair.
Mas agora tenho tudo, porque spu grande fã!!!
O meu favorito é o Irreligious (que me foi oferecido pelo amigo que me "apresentou" a banda) e o segundo na minha estima é o último deles: Night eternal.
Também tenho dois livros de poesia do Fernando Ribeiro.
Sou mesmo fã! :)

Loot disse...

O memorial é bem bom, também gostei muito.
De resto o Wolfheart continua a ser dos meus predilectos, o Irreligious tem a Opium mas não é um Wolfheart para mim :P

O último ainda não ouvi, apenas o single.

Do Fernando Ribeiro tenho apenas uma história curta de Terror.

csa disse...

Tens de me dar o título dessa história de terror.
Também gosto desse género de literatura.
O teu looT não é o anagrama de Tool?
Abraço.

Loot disse...

A história chama-se "A Antena de Brejnev" e encontra-se compilada no livro "Contos de Terror do Homem-Peixe".

E a resposta para a segunda pergunta é: Sim :)

Unknown disse...

Gosto imenso do JLP. O mesmo já não posso dizer do "heavy metal". Apesar de gostar e apreciar imensos tipos musicais, o HM não me entra no ouvido. Se calhar é para os proteger ;))))

csa disse...

Olá, João!
Não és o único. Hehe!
O meu sobrinho (que tem 16 anos) diz logo: "Ó Nini, desliga isso. está tudo a olhar para nós!!!"
Até desenhei essa cena!!! :)
Uma das minhas maneiras de me divertir à socapa é dizer às pessoas que eu e o meu sobrinho nos entendemos em muita coisa... mas não na música.
Pensamento que surge logo na cabeça das pessoas: "Pois! O miúdo só deve gostar de música de garagem e ela quer coisas mais suaves."
Mas é exactamente o contrário. Hehe!

CAIS DO PARAÍSO disse...

"Se calhar é para os proteger ;))))"
Embora o João tenha escrito isto a brincar, penso que persiste o preconceito de que heavy metal só se ouve a muitos decibeis de volume. Nada mais errado. Eu só ouço HM e não sinto necessidade de o ouvir mais alto do que as pessoas que ouvem música clássica. E de todos os fãs de música que conheço, aqueles que abusam mais do volume são sempre os que ouvem house, drum 'n bass e todas essas coisas sintéticas que passam nas discotecas.

EM

csa disse...

Olá, Ernesto!
O meu sobrinho também diz isso: que os que gostam de house põem sempre o volume no máximo.
Gosto de alguma música electrónica (tenho uma de Aphex Twin no meu blog que pus em Abril passado), mas realmente já não é o meu género.
Também tenho uma dos Ministry, que combina o metal com o estilo electrónico: Let's go(insane). Um bom comentário ao mundo actual!!!