sexta-feira, 5 de junho de 2009
Água
Quando eu frequentava o Ciclo Preparatório (que agora se chama 2º Ciclo do Ensino Básico - até ver!), obrigaram-me a memorizar uma definição de água.
Nessa definição, ela era insípida, inodora e incolor.
Isso surpreendia-me muito.
Eu achava que, de facto, a água não tinha cor (a não ser que eu pusesse uma coisa por trás do copo ou que este fosse colorido).
Também me parecia que ela não tinha cheiro (talvez porque eu sempre tive problemas olfactivos). Para mim não contava o cheiro das coisas que pudessem estar suspensas nela, como, por exemplo, restos de folhas mortas.
Mas eu achava que ela tinha gosto!!!
Quando eu era criança, aceitei com resignação a “idiotice” da definição de água, pensando que, provavelmente, as coisas na Ciência não eram exactamente iguais às da natureza.
Mas, agora que já sou muito mais vivida, percebi que aquela definição era mesmo um disparate e que eu me devia ter “revoltado” contra ela.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Estou de acordo. Também sempre achei que essa do "insípida, inodora e incolor" é algo que, de certa maneira, desvaloriza um elemento da natureza tão fundamental para a vida. Enfim, é assim a ciência.
EM
Mas esta definição não é muito científica, porque pode ser desmentida.
A água pode ser reservada, até tímida... mas não é inodora, nem incolor, nem insípida. :) :) :)
Enviar um comentário