segunda-feira, 31 de março de 2008

À espera!




Custa tanto tomar decisões!
E também custa tanto esperar por poder concretizá-las!
Parece que o tempo nunca mais passa!
E, enquanto esperamos, somos assaltados por todas as dúvidas, todas as incertezas, todos os "fantasmas", todos os desesperos!
É uma verdadeira batalha!!!
Às vezes, perdemos a cabeça e desbaratamos os "monstros" todos. Outras vezes, deixamo-nos intimidar por eles e ficamos ali, a "tremer de medo"!!!
Mas, o que quer que façamos, eles nunca desaparecem. Porque morrem uns, mas vêm logo outros!
Como diria o Calimero, na versão anglófona: "This is an injustice, it is!"

domingo, 30 de março de 2008

Sodade - Cesária Évora

Para a minha amiga Tôcô!

sábado, 29 de março de 2008

Who are you? - David Fonseca

Uma pergunta que apetece fazer!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Quem me leva os meus fantasmas? - Pedro Abrunhosa

Tem fantasmas, uma canção fantástica e um vídeo espectacular!

Fantasmas!

Eles perseguem-nos!
Nós pensávamos que já nos tínhamos livrado deles. Mas, assim que nos apanham desprevenidos, atacam novamente!
Não podemos baixar a guarda nunca!
O pior é que, às vezes, ela afrouxa. Por exemplo, quando estamos a dormir. E lá vêm eles, quais zombies malfazejos, a atormentarem-nos.
O melhor a fazer é ver se conseguimos mudar de fantasmas, quando estamos alerta. E, de preferência, arranjar uns fantasmas que sejam BONS!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Quase - Mário de Sá-Carneiro




QUASE

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão ...Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo...e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas nunca mais fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
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Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...


Mário Sá Carneiro

Quase!

Aqui está um título roubado! Depois verão por que escrevo isto!

Ando na onda do QUASE.
Estou QUASE a acontecer isto! Está QUASE a chegar aquilo! Estou QUASE a fazer algo!
Mas nunca mais saio do QUASE!
Estou à espera da minha oportunidade.
Com muita paciência. Nunca pensei que tinha tanta!!!
Mas tenho mesmo. Para usar e ainda para dar e vender.
É o que me vale!!!
Porque estes momentos do QUASE são muito difíceis de viver!!!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Opium - Moonspell

E quem se inspirou nele!

Opiário - Álvaro de Campos

É antes do ópio que a minh´alma é doente.
Sentir a vida convalesce e estiola
E eu vou buscar ao ópio que consola
Um Oriente ao oriente do Oriente.

Esta vida de bordo há-de matar-me.
São dias só de febre na cabeça
E, por mais que procure até que adoeça,
Já não encontro a mola para adaptar-me.

Em paradoxo e incompetência astral
Eu vivo a vincos de ouro a minha vida,
Onda onde o pundonor é uma descida
E os próprios gozos gânglios do meu mal.

É por um mecanismo de desastres,
Uma engrenagem com volantes falsos,
Que passo entre visões de cadafalsos
Num jardim onde flores no ar, sem hastes.

Vou cambaleando através do lavor
Duma vida-interior de renda e laca.
Tenho a impressão de ter em cada a faca
Com que foi degolado o precursor.

Ando expiando um crime numa mala,
Que um avô meu cometru por requinte.
Tenho os nervos na força, vinte a vinte,
E caí no ópio como uma vala.

Ao toque adormecido da morfina
Perco-me em transparências latejantes
E numa noite cheia de brilhantes
Ergue-se a lua como a minha sina.

Eu, que fui sempre um mau estudante, agora
Não faço mais que ver o navio ir
Pelo canal de suez a conduzir
A minha vida, cânfora na aurora.

Perdi os dias que já aproveitara.
Trabalhei para ter só o cansaço
Que é hoje em mim uma espécie de braço
Que ao meu pescoço se sufoca e ampara.

E fui criança como toda a gente.
Nasci numa província portuguesa
E tenho conhecido gente inglesa
Que diz que eu sei inglês perfeitamente.

Gostava de ter poemas e novelas
Publicados por Plon e no Mercure,
Mas é impossível que esta vida dure.
Se nesta viagem nem houve procelas!

A vida a bordo é uma coisa triste,
Embora a gente se divirta às vezes.
Falo com alemães, suecos e ingleses
E a minha mágoa de viver persiste.

Eu acho que não vale a pena ter
Ido ao Oriente e visto a índia e a China.
A terra é semelhante e pequenina
E há só uma maneira de viver.

Por isso eu tomo ópio. É um remédio.
Sou um convalescente do momento.
Moro no rés-do-chão do pensamento
E ver passar a Vida faz-me tédio.

Fumo. Canso. Ah, uma terra aonde, enfim,
Muito a leste não fosse o oeste já!
Pra que fui visitar a índia que há
Se não há na índia senão a alma em mim?

Sou desgraçado por meu morgadio.
Os ciganos roubaram a minha Sorte.
Talvez nem mesmo encontre ao pé da morte
Um lugar que me abrigue do meu frio.

Eu fingi que estudei engenharia.
Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda.
Meu coração é uma avozinha que anda
Pedindo esmola às portas da Alegria.

Não chegues a Port-Said, navio de ferro!
Volta à direita, nem eu sei para onde.
Passo os dias no smoking-room com o conde-
Um escroc francês, conde de fim de enterro.

Volto à Europa descontente, e em sortes
De vir a ser um poeta sonambólico.
Eu sou monárquico mas não católico
E gostava de ser as coisas fortes.

Gostava de ter crenças e dinheiro,
Ser vária gente insípida que vi.
Hoje, afinal, não sou senão, aqui,
Num navio qualquer um passageiro.

Não tenho personalidade alguma.
É mais notado que tem um belo modo alçado
De laird escocês há dias em jejum.

Não posso estar em parte alguma. A minha
Pátria é onde não estou. Sou doente e fraco.
O comissário de bordo é velhaco.
Viu-me coa sueca... e o resto ele advinha.

Um dia faço escândalo cá a bordo,
Só para dar que falar de mim aos mais.
Não posso com a vida, e acho fatais
As iras com que às vezes me debordo.

Levo o dia a fumar, a beber coisas,
Drogas americanas que entontecem,
E eu já tão bêbado sem nada! Dessem
Melhor cérebro aos meus nervos como rosas.

Escrevo estas linhas. Parece impossível
Que mesmo ao ter talento eu mal o sinta!
O facto é que esta vida é uma quinta
Onde se aborrece uma alma sensível.

Os ingleses são feitos pra existir.
Não há gente como esta pra estar feita
Com a traquilidade. A gente deita
Um vintém e sai um deles a sorrir.

Pertenço a um género de portugueses
Que depois de estar a índia descoberta
Ficaram sem trabalho. A morte é certa.
Tenho pensado nisto muitas vezes,

Leve o diabo a vida e a gente tê-la!
Nem leio o livro à minha cabeceira.
Enoja-me o Oriente. É uma esteira
Que a gente enrola e deixa de ser bela.

Caio no ópio por força. Lá querer
Que eu leve a limpo uma vida destas
Não se pode exigir. Almas honestas
Com horas pra dormir e pra comer.

Que um raio as parta! E isto afinal é inveja.
Porque estes nervos são a minha morte.
Não haver um navio que me transporte
Para onde eu nada queira que o não veja!

Ora! Eu cansava-me do mesmo modo.
Qn´ria outro ópio mais forte pra ir de ali
Pra sonhos que dessem cabo de mim
E pregassem comigo nalgum lodo.

Febre! Se isto que tenho não é febre,
Não sei como é que se tem febre e sente.
O facto essencial é que estou doente.
Está corrida, amigos, esta febre.

Veio a noite. Tocou já a primeira
Corneta, pra vestir para o jantar.
Vida social por cima! Isso! E marchar
Até que a gente saia pla coleira!

Porque isto acaba mal e há-de haver
(Olá) sangue e um revólver lá pró fim
Deste desassossego que há em mim
E não há outra forma de se resolver.

Abdicação - Fernando Pessoa

Seguindo na esteira de Camões:

Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho... eu sou um rei
Que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.

Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços

Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.

Fala-me de amor - Santos e Pecadores

Para uma outra amiga que não gosta de coisas negras!

O dia em que eu nasci moura e pereça - Luís de Camões

Ainda no mesmo estilo - imensamente negro -, mas agora datado do séc. XVI:



O dia em que eu nasci, moura e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar,
Não torne mais ao mundo e, se tornar,
Eclipse nesse passo o sol padeça.

A luz lhe falte, o sol se lhe escureça,
Mostre o mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.


As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!

Come to daddy - Aphex Twin

Hiper, hiper negro!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Perdigão perdeu a pena - Luís de Camões

Mais um poema da autoria de alguém que sabia como era a vida a sério:


Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.

Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.

domingo, 16 de março de 2008

Como uma baleia!



Não, não estou a pensar que estou assim tão gorda, apesar de passar bem com menos 3 quilos.
Estou a pensar numa conversa que tive no outro dia com uma amiga em que eu comparei as pessoas mais velhas (entre as quais eu me conto, porque ela é muito mais nova do que eu) a baleias.
Estava a pensar naquelas imagens de baleias velhas, em que elas aparecem com o dorso cheio de parasitas, de algas, de cicatrizes e feridas, de escamas...
Uma vez vi uma que até tinha um arpão preso na pele. Pelos vistos, ela tinha conseguido escapar aos caçadores, mas tinha-lhe ficado aquela recordação do recontro.
Penso que, à medida que vamos vivendo, ficamos como aquelas baleias. Também nós acabamos por trazer muitas coisas atrás de nós.
Oxalá consigamos fazer um esforço para que a carga seja positiva!

In my place - Coldplay

Mais do mesmo. Eu também gosto. Deste e do anterior!

Yellow - Coldplay

Para agradar a uma amiga, que gosta de coisas mais suaves.

Cowboys from hell - Pantera


Bem mais pesado!

Pretty vacant - Sex Pistols

E não há duas sem três!

Anarchy in the UK - Sex Pistols

Nova dose!

God save the queen! - Sex Pistols

Aqui está o que os mais ousados ouviam, quando eu tinha 18 anos.
Mas, certamente, havia bem pior!

Do prometido e do devido

Não é fácil criar expectativas em mim.
Mas, quando as crio e são goradas, fico imensamente decepcionada e custa-me muito a ultrapassar a situação.
O pior de tudo é quando eu prometo algo a mim própria e não o faço.
Quando tinha aí uns 14 anos, jurei a mim própria que havia de saltar da primeira prancha da piscina antes de fazer anos.
Andei ali dias a pensar nisso. Até que, exactamente no dia do aniversário, lá consegui saltar. Ia-me magoando, porque caí mal, mas fi-lo. Era o que interessava!
Agora, quando quero mesmo ter a certeza de que vou fazer uma coisa, prometo a mim própria fazer. Assim, é quase garantido que não falho!!!

sábado, 15 de março de 2008

Cantiga "Partindo-se"

E, no século XV, João Roiz de Castelo Branco escrevia:

Senhora, partem tão tristes
Meus olhos, por vós, meu bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus - David Fonseca

sexta-feira, 14 de março de 2008

Feeling silly!

Nunca se sentiram idiotas, na vossa vida?
Pois eu sinto-me assim, neste momento.
Cheguei a uma idade em que eu pensava que teria a vida na minha mão e que todo o problema teria rápida solução e, afinal, não é nada disso que acontece!
Tudo se embrulha e me confunde a cada passo!
A única vantagem é que os anos e situações já vividos me dão mais terreno onde procurar uma solução.
Mas, às vezes, os fracassos do passado fazem-me hesitar na escolha de um caminho a seguir. E lá fico eu toda baralhada outra vez!
Tenho mas é de arranjar coragem, para decidir o que vou fazer e também para fazer o que tiver decidido!!!

Primeiro gomo - Sérgio Godinho

Para o meu outro sobrinho, o jovem João Pedro.

Os dois - Tiago Bettencourt e Mantha

Feeling alive - Gomo

Esta é mesmo para rir! O vídeo é o máximo!

Carta - Toranja

No comments!

Paradise City - Guns N' Roses

O Paraíso, visto por Axl Rose e companhia.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Silent void - David Fonseca

Dúvidas! Muitas dúvidas!

I see the world through you - David Fonseca

E, a propósito de olhos!!!

Walk - Pantera



Num estilo bem pesado!!!

Different world - Iron Maiden

And looking forward to the future!

The whole of the moon! - Waterboys

Back to the beginning!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Vivendo num universo paralelo!

É assim que eu ando: a viver num universo paralelo!
Só que, no meu universo paralelo, não há nada. Ou antes, tudo o que lá existe só tem corpo na minha imaginação. Pelo menos, para já!
Todos os dias, tenho de descer à Terra, pôr os pés em chão firme. É que isto dos "universos paralelos" não pode funcionar a tempo inteiro!!! Mas é uma viagem difícil, difícil!!!
Ao fim do dia, lá recolho eu ao meu universo paralelo, a ver o que encontro por lá.
Será que algum dia vai aparecer por lá alguém?!!!

[Uma sugestão: cliquem no nome do post!]

I don't wanna miss a thing - Aerosmith

A pedido de PWhite, um jovem amigo meu (e meu sobrinho).

Our hearts will beat as one - David Fonseca

E porque não há duas sem três!

Don't wanna talk about it! - Rod Stewart

Já que estamos numa onda de romantismo!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Lost in space - Tobias Sammet's Avantasia

Assim já ficam a saber onde eu ando, quando não me encontram!!!

[O vídeo é um bocado piroso, mas foi o que se conseguiu arranjar!]

domingo, 9 de março de 2008

Someone told me - David Fonseca

Vejam-me este cover fantástico da música dos The Killers. E, em bónus, um vídeo que não deixa nada a desejar!!! Grande David Fonseca!!!

sábado, 8 de março de 2008

Da importância do sorriso

Aqui há dias, em conversa com uma amiga, fui levada a falar do que me agradava ou não nas pessoas. E essa conversa levou-me a reconhecer que uma das coisas que mais me cativam numa pessoa é o sorriso. Tanto faz ser homem como mulher, novo(a) ou velho(a). Também não depende da relação que eu tiver com a pessoa.
E há pessoas que nem despertam grande atenção. Mas, quando sorriem, ficam transfiguradas, tal é o calor do mesmo.
Em tempos, houve uma pessoa muito importante para mim. Uma vez perguntaram-me: "Mas porque valorizas tanto essa pessoa? O que tem de especial?" E eu pensei e concluí que... a tal pessoa tinha um sorriso irresistível. Quando aparecia, transfigurava-a e, com ela, também o mundo que eu podia ver.

World of Warcraft - Vídeo com música dos Cradle of Filth

Enquanto não chegam os bons dias, faço como dizia Bocage, num dos seus sonetos: "Quero fartar meu coração de horrores!".

Já agora, deixo-vos aqui o soneto de onde tirei o verso.
Como poderão ver, o gótico não é uma invenção do séc. XX, perpetuada no séc. XXI.
Já no séc. XVIII, havia um grande poeta a escrever versos que fazem lembrar as letras de alguns góticos modernos!!!

Oh retrato da morte, oh noite amiga,
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha do meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!

Pois manda Amor que a ti somente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.

E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!

Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar meu coração de horrores.

(Manuel Maria Barbosa du Bocage)

quinta-feira, 6 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Help! - The Beattles


São velhos. Mas, afinal, ser cota é o que está a dar.
É só ver o que aparece no cartaz dos festivais de música para o próximo Verão!!!

Da alegria

Hoje deu-me para pensar na alegria... ou antes, na falta dela.
Quando ela está connosco, tudo parece lindo e colorido e não há obstáculo que nos tolha o avanço.
Mas quando não é assim, uma formiga converte-se num monstro assustador e um grão de areia, num imenso deserto, que temos de atravessar - penosamente -, sem mesmo sabermos se vamos encontrar algo do outro lado, ou sequer se vamos chegar ao outro lado.
Afinal, a alegria deve ser a alma de que tanto nos falam e que nunca ninguém viu!

Lullaby - The Cure

E, agora, uma bem negra, dos mesmos!

Friday i'm in love - The Cure

Passando para um estilo mais ligeiro!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Shadowplay - The Killers

E agora o fantástico cover, da autoria dos The Killers.

Shadowplay - Joy Division

Um jogo a que nos dedicamos muitas vezes!
Por uma banda que tinha a alegria no nome, mas que ficou conhecida por histórias particularmente sinistras!