sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Para os momentos de desânimo!

Encosta-te a mim! - Jorge Palma

Do ter amigos e do ser amigo de alguém












Eu costumo dizer que tenho muitos amigos.
E fico muito contente por verificar que do grupo constam homens e mulheres de todas as idades (logo, da minha idade, mais velhos e também mais novos) e com uma grande variedade de interesses e opiniões.
Mas, ultimamente, a propósito de situações que tenho vivido, tenho revisto um pouco esta minha afirmação.
Agora, parece-me que devo antes dizer que eu sou amiga de pessoas muito diferentes em todos os aspectos, porque cultivo a convivência com elas (tanto quanto possível e pelas vias mais diversificadas) e procuro apoiá-las em tudo o que posso.
Mas o inverso nem sempre é verdade.
Por conseguinte, não sei se posso dizer que tenho amigos. Se não é melhor dizer que SOU AMIGA DE MUITOS e que TENHO ALGUNS AMIGOS.
OS QUE SÃO AMIGOS QUE SE MANIFESTEM!!!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Hold still - David Fonseca

Entre "ser caranguejo" e "abandonar as batatas"!




É claro que se trata de "batatas" figuradas, não de verdadeiras batatas.
Neste caso, os simpáticos e apetitosos tubérculos representam algo que temos de pôr de parte, de que temos de desistir.
Também o "caranguejo" é simbólico. Como eu sou um nativo do caranguejo super-típico, uso-o para me referir a mim própria. E uma das principais características do "caranguejo" é ser muito apegado a tudo (pessoas e coisas) e nunca esquecer nada!
Logo, o "caranguejo" é extremamente apegado às suas "batatas"! Não pode mesmo viver sem elas!
Portanto, não é fácil programar o referido "animal" para abandonar as suas "batatas".
Mas este vai mesmo ter de aprender a fazê-lo.

This raging light - David Fonseca

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

I hate everything about you - Three Days Grace

Esta é para quando eu estou mesmo mazinha!!!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Since i've been loving you - Led Zeppelin

À espera de dedicatória!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

In my darkest hour - Megadeth

Nas minhas horas mais negras!

Estou aqui a ouvir uma música chamada In my darkest hour, bastante pesada!
Realmente, há horas em que nos sentimos mesmo assim: pesados! Parece que tudo nos oprime e que não vamos encontrar saída em lado nenhuma.
Ela acaba por aparecer, mas fica sempre o medo de que aquela sensação volte novamente!
Infelizmente, nestes últimos tempos, ela tem-me visitado muito. Parece que as saídas que vou encontrando são sempre provisórias.
Sei que não estou sozinha, que há outros com a mesma sensação.
Qualquer dia tenho de me juntar a um grupo dos ANGUSTIADOS ANÓNIMOS!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

High hopes - Pink Floyd

Mas, já agora, deixo também o original!

High hopes - Pink Floyd (cover by Nightwish)

Para dizer a verdade, gosto mais do cover do que da versão original. Tem mais "garra"!

Fazer ou não fazer?

Pois é! Nem sempre é fácil decidir!
Nós até podemos achar que devemos fazer, ou que é melhor para nós fazermos.
Mas, muitas coisas na nossa vida envolvem outros. Logo, também precisamos de ter em conta a forma como o que nós fazemos os vai afectar.
E, depois, ainda há muitas outras coisas que nos prendem: o medo do fracasso, a vergonha de fazer algo que pareça extravagante, o receio de magoar outra pessoa, os preconceitos nossos e alheios (como eu gostava de poder dizer que não tenho nenhum preconceito!).
É a dupla infelicidade!
Se não faço, vou ficar toda a vida a pensar que, se calhar, perdi qualquer coisa que seria muito importante para mim e que até podia ser importante para outra pessoa!
Se me atiro, posso ter de me confrontar com uma reacção negativa e vou ficar toda infeliz durante uma boa temporada por ter feito algo que pode parecer censurável ou que foi mal recebido pelo interlocutor.
HELP!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Don't stop me now! - Queen

Este é para os bons momentos! Mesmo que sejam passados a trabalhar!

Save me! - Queen

O vídeo não é grande coisa, mas a interpretação do Freddie Mercury é arrebatadora, como sempre.

Dualidades

O que se faz quando não se consegue estabilizar? Quando se anda numa fona de um lado para o outro e, nuns dias, tudo parece claro e bonito e, noutros, nos sentimos soterrados nas ruínas do nosso passado?
A medicina promete-nos maravilhas, mas, na prática, pouco pode fazer, além de nos ir dando alguns paliativos, para nós nos irmos organizando o melhor que pudermos.
Entretanto, cabe a cada um a tarefa de se salvar a si próprio.
O azar é que é uma coisa que é muito difícil fazer sozinho, mesmo que o maior esforço tenha de ser do próprio.
Há por aí alguma bóia de salvação disponível? É que o mar está encapelado e o barco já vai lá longe!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Metamorfose

Mais uma situação difícil!!!
De vez em quando, ao longo da nossa vida, acontece-nos o mesmo que às crisálidas: ficamos fechados num casulo, à espera de nos transformarmos na borboleta que almejamos ser.
Mas será que este casulo é protector?
Sim e não.
Sim, porque nos ajuda a encontrar um espaço e um tempo para tentar concretizar a mudança.
Não, porque nos isola do mundo, dos outros e, de certo modo, nos fecha no nosso sofrimento.
Porque uma metamorfose é sempre um momento de sofrimento!!!
Há um momento assim na vida de que todos falamos: a adolescência.
Mas nós não temos só uma adolescência na vida: há outras "adolescências" ocultas, de que ninguém fala, mas que - se calhar - todos vivemos.
Será que, no fim, sai uma borboleta? Ou será antes um monstro?

Somebody to love - Queen

No comments!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Tristura!

Cá estou, na Lua e afundada em mais uma vaga de tristura!
Mais uma coisa de que não sai nada de bom: a TRISTURA.
E o pior é que, quando caímos nela, não é fácil de lá sair!
Há mais de 20 anos atrás, fui ver um filme bastante bera, mas que me deixou uma recordação importante.
Era um filme de fantasia, género Narnia, em que um miúdo andava à procura de uma princesa e tinha como ajudante uma espécie de dragão. A história do filme centrava-se nos esforços do miúdo para encontrar a tal princesa.
A parte que me deixou recordações refere-se a um momento em que o menino e o dragão tinham de ultrapassar um pântano horrível, mesmo tenebroso! O dragão explicou ao menino que era um local muito perigoso e que, se ele sentisse algum abatimento, fizesse tudo o que pudesse para fugir dele: gritar, cantar, pular... O importante era expulsar o abatimento, de qualquer maneira. Porque, se este se apoderasse dele, ele morria! E o dragão morreu mesmo, no tal Pântano da Tristeza!
Eu cá ando, a atravessar o meu Pântano.
Como irá acabar a viagem?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Bullet in the head (RATM - Rage Against The Machine)

Rejeição

Conhecem sentimento mais destrutivo do que a rejeição?
Ninguém gosta de estar sozinho. O ser humano foi feito para usufruir da companhia de outros humanos e até de seres vivos não humanos, aos quais nos podem prender laços de grande afecto.
Por isso, dificilmente suportamos o sermos excluídos de um grupo à partida e ainda menos o sermos rejeitados por alguém (indivíduo ou grupo) que tenha começado por nos aceitar.
A rejeição destrói: o nosso afecto e respeito pelos outros, mas também o nosso afecto e respeito POR NÓS PRÓPRIOS.
Por isso, vale a pena pensar MUITAS VEZES antes de nos decidirmos a rejeitar alguém!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sobre as convenções

E eu a pensar que as pessoas mais novas tinham menos preconceitos!!!
Ontem resolvi sair à noite e ir assistir a um espectáculo musical de uma banda rock numa sala aveirense que eu ainda não conhecia. Era uma questão de curiosidade, pois nem sou propriamente fã dessa banda!
Quando se aproximou a hora do espectáculo (que, diga-se de passagem, começou com um certo atraso), foram chegando os outros elementos do público: quase tudo rapazes e com idade para serem meus filhos. Havia aí uma dúzia de raparigas ao todo, sozinhas ou na companhia de algum amigo ou namorado. Sendo assim, quarentona, só eu!
Notei alguns olhares de surpresa e estive mesmo para me ir embora. Mas pensei: "Que diabo! A música não tem idades e tu pagaste o bilhete! Não tens culpa de que os outros tenham idade para serem teus filhos!"
Mas fico com pena de ver que, quando os mais velhos fazem um esforço para acompanhar a actualidade, são olhados como se fossem algo de incongruente.
Pensei que isso era um exclusivo de quando eu era adolescente e as barreiras entre os mais novos e os mais velhos eram assinaladas de uma forma muito marcada!