VOA 2010

Foi impressionante! :)
Ainda melhor que 2009! :) :)
Os Amorphis arrasaram! :) :) :)

E aqui vão os detalhes, para quem confia na minha opinião.
A logística estava boa, melhor que no ano anterior, embora houvesse alguma confusão à entrada, pelo que esperamos uma hora para ter acesso ao recinto.
A parte reservada ao merchandising estava melhor que no ano anterior, mas a tenda no recinto estava um tanto vazia. Não compreendi por que razão algumas lojas (caso da Piranha) não foram aceites, quando havia tanto espaço vago nesse local.
Estava muita gente e o ambiente era caloroso e animado.
Essa animação foi subindo de tom, à medida que desfilavam a bandas.
no primeiro dia, perdi as duas primeiras, por causa da tal espera na entrada. Lamento. :(
Para mim, a festa começou com Gwydion, banda portuguesa que conhecia do áudio, mas nunca tinha visto em palco. Foi um bom começo.
De seguida, os Ensiferum, apesar de vindos da Finlândia, continuaram a aquecer o ambiente.
Para mim, a noite acabou com o doom dos My Dying Bride, que conheço e aprecio muito. Só tive pena que não tivessm executado The Blue Lotus, uma das minhas favoritas, pelo seu tom narrativo, que faz pensar nos contos de mistério que me faziam tanto medo quando era criança.
No segundo dia, assisti a tudo.
Acompanhei com gosto os The First Born e saboreei com agrado o som misterioso da cítara, que dava um ar oriental a algumas partes da sua música.
Gostei menos dos Oblique Rain, apesar do entusiasmo que puseram na sua actuação.
E, num festival em que a Finlândia pareceu ter um lugar de honra, apareceram também os Ghost Brigade, cujo vocalista alternava rugidos e voz limpa, tendo eu gostado mais da primeira versão.
Depois, foi o momento melhor do VOA2, para mim: a actuação dos Amorphis, com particular destaque para o respectivo vocalista, que marcou presença no palco e conseguiu envolver todo o público, na altura bem numeroso, porque se estava à espera dos Carcass, as estrelas deste cartaz. Os músicos da "terra dos mil lagos" inundaram os ares de Calvão com a sua bela música e literalmente incendiaram os ânimos dos fãs.
Quanto aos Carcass, apreciei muito a sua arte, mas, sinceramente, acho que ainda estou um bocado "verde" para um estilo de música extrema tão brutal, embora, ao mesmo tempo, cheio de sofisticação.
Vou passar mais um ano a revirar na minha memória as emoções do VOA 2010, enquanto aguardo - ansiosamente - pelas primeiras notícias sobre a edição de 2011. :)
O facto de ter encontrado alguns bons amigos que partilham do meu gosto pelo metal e conhecido outros fãs do género, igualmente simpáticos, ainda deu mais brilho à festa.
Como se costuma dizer: "Para o ano, há mais!".