segunda-feira, 7 de abril de 2008

Uma história de mulher

Ontem fui ver uma ópera.
Já a conhecia, de há muitos anos, de quando era adolescente. Tinha visto em directo na RTP1, numa transmissão do Scala de Milão. Vi, mais tarde, numa versão filmada, em que o Plácido Domingo era a principal voz masculina, como seria de esperar.
Trata-se da história de uma mulher, que acaba por ser vítima de circunstâncias políticas, que, para ela, redundam num pseudo-casamento e no abandono pelo suposto marido, que acaba por casar (agora a sério!!!) no país dele.
Ao tomar conhecimento do facto, a mulher - desesperada - resolve suicidar-se, apesar de ter um filho.
Já quando era adolescente esta história me parecia de um "gosto duvidoso".
Mas, agora, trinta anos depois, já com bastante mais experiência de vida, acho-a realmente lamentável.
Porque ninguém merece que nos destruamos por si. Não devemos ter tão pouco respeito pela nossa própria vida que possamos encontrar um motivo para nos aniquilarmos.
E isto é válido para as mulheres... mas também para os homens.
Apesar do título deste post, o meu objectivo não tem nada de feminista.
Pretendo apenas reforçar a ideia de que cada um de nós deve ter suficiente respeito por si próprio para não cair na tentação do suicídio!
Infelizmente, conheço dois casos em que isso não aconteceu!

P.S.: Um conselho: cliquem no título do post.

2 comentários:

Rui disse...

Suicidio é a maior forma de egoísmo existente.

csa disse...

Concordo a 100%.
Cheguei a essa conclusão a partir dos casos de duas pessoas que conheci em tempos.
Mas, às vezes, é uma grande tentação!