domingo, 7 de dezembro de 2008

Das minhas leituras - 3


Hoje vou falar das histórias do Menino Triste.
Também é banda desenhada.
Estas histórias são a prova mais evidente de que a BD não é especificamente destinada a crianças, como pensam muitas pessoas, que associam a imagem à infantilidade e à facilidade na leitura.
O Menino Triste aborda grandes interrogações do ser humano, que todos nós podemos compreender (porque já todos fizemos essas perguntas a nós próprios), mas que são inefáveis (porque ainda ninguém encontrou resposta para elas).
Ele pensa sobre a razão de crescermos e o que sentimos quando crescemos.
Pensa no amor.
Pensa na essência da Arte, sobre a qual já tanto se escreveu, mas para a qual ainda não há nenhuma definição satisfatória.
E pensa com sentimentos que nos contagiam, com uma melancolia que nos invade, quando lemos as suas histórias.
O Menino Triste foi criado por João Mascarenhas, um engenheiro mecânico.
E lá vai outra ideia feita: nem só as pessoas de letras escrevem, muito menos coisas poéticas!
E o Menino Triste é mesmo... um menino. Desenhado a preto e branco, com um traço fino. Deixando na falta de cor e na finura do traço espaço para cada leitor encaixar a sua própria imaginação!!!
[Ora cliquem lá no título do post!]

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