segunda-feira, 21 de julho de 2008

Da prisão e da liberdade


Eu gosto de me sentir livre.
Até sofro de claustrofobia, por isso é fácil para mim sentir-me sufocada.
Costumo dizer que sofro de claustrofobia física e mental! Física,porque a ideia de ficar fechada num espaço, mesmo grande, me provoca logo uma grande crise de falta de ar. Mental, porque sou fértil em percepcionar situações do dia a dia como implicando a restrição da minha liberdade.
O problema é que tenho tendência para perder um pouco a noção dos limites entre a "prisão" e a "liberdade".
Por vezes, situações que nada têm a ver com estar aprisionado surgem-me como uma verdadeira prisão.
É certo que essa minha tendência se agravou depois de algumas experiências infelizes.
Mas tenho cá andado a “pensar com os meus botões” que preciso de rever a minha tipologia de situações constrangedoras.
Por exemplo, tenho de deixar de sentir certos gestos de cordialidade como possíveis fontes de restrição da minha liberdade.

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