domingo, 20 de julho de 2008

Do visível e do invisível



A propósito de uma conversa com duas amigas, deu-me para pensar no visível e no invisível, ou seja, no que nós vemos ou não vemos nas outras pessoas.
Dizia ela que o mais importante por vezes é invisível. E eu concordei logo.
Muitas vezes, vemos o que há de importante na pessoa logo que começamos a falar com a pessoa. Até porque é alguém exuberante, que mostra logo o que há para ver.
Outras vezes, demoramos imenso tempo a ver algo maravilhoso noutra pessoa. E, de repente, vemos. E ficamos maravilhados.
O mais estranho é quando nos apercebemos de que vimos algo maravilhoso em alguém, mas não conseguimos apreender bem o que foi, nem onde está. Mas sabemos que está lá. Nesse caso, vai ser preciso trabalhar muito, para descobrir o que é e onde está.
Assim nós tenhamos coragem para o fazer!!!
E quem é que já se viu inteiro a si próprio?!!!

2 comentários:

Unknown disse...

Muito profundo isso. É preciso nos dar chance para observar o que não é aparente...mas desenvolvemos uma tal capacidade de nos saciarmos com as aparencias que nem sempre nos damos conta do invisivel...muito interessante o texto.

Nikita disse...

Conhecer-nos totalmente a nós próprios??? Não conheço ninguém que tenha conseguido tal façanha, todos acabamos por nos surpreender a nós próprios de vez em quando, e ainda bem.

Quanto ao visível e ao invisível. Eu sou da opinião de que tanto uma coisa como outra é importante, mas a verdade é que o visível pode ser "moldado", por isso é que às vezes é tão enganador. O invísível não e é o que realmente dá beleza às coisas, à natureza, ao mundo, às pessoas! O invisível é a essência, e isso é o mais importante!