sexta-feira, 16 de maio de 2008

Da coragem e do ter medo



Eu costumo ver-me como uma pessoa corajosa e decidida.
Quando digo isto, os meus interlocutores costumam pensar que eu pretendo afirmar que não tenho medo de nada.
Mas não é nada disso que eu penso!
É certo que não tenho medo de algumas coisas que, por tradição, metem medo. Por exemplo, aranhas. [Mas dispenso a companhia de uma tarântula!!!]
Mas tenho medo de muitas outras coisas, palpáveis e não palpáveis.
A questão é que, quando começamos a ter medo de muita coisa, temos de fazer um esforço para pôr esses medos de parte. Caso contrário, paralisamos.
Logo, a coragem e o medo podem coexistir. E coexistem mesmo!

2 comentários:

Pedro Miguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Miguel disse...

Pois, faz parte do viver conscientemente. O caso da aranha é clássico. Mas cada coisinha que nos assusta vai sendo ultrapassada e parece que a nossa alma cresce mais um bocado..Mas, Cristina, há coisas que...Bom, já sou grandinho, mas tenho pavor de ir à missa, discotecas e, recentemente, supermercados...

Há medos que simplesmente me reconfortam...