quinta-feira, 1 de maio de 2008

Visões convencionais da vida



É o que documenta este filme, independentemente da sua qualidade. [Não o fui ver, por isso não posso julgar esse aspecto, nem sequer do ponto de vista de um leigo em crítica cinematográfica.]
O meu texto refere-se apenas ao resumo da história do filme, que me fez pensar em como a realidade muda e a maneira de a ver se mantem.
Neste filme, cá temos o jovem caçador de mamutes a arriscar-se para salvar a sua amada.
Na vida real, os papéis já não estão assim tão bem distribuídos, nem tão bem definidos.
Se calhar, nem todos se querem arriscar por quem amam. [Não vou ser cínica ao ponto de dizer que ninguém se arrisca por ninguém, porque também não acredito nisso.]
Se calhar, tanto se pode arriscar o homem pela mulher como o inverso. Vai certamente depender das circunstâncias.
Se calhar também, nem os homens estão tão dispostos a serem sempre eles a tomar a dianteira, nem as mulheres tão capacitadas de que tenha de ser sempre assim.
É certo que a indefinição de papéis dificulta a gestão das situações.
Mas também tem a vantagem de tornar as coisas menos rotineiras, de gerar uma grande diversidade de papéis, de permitir encontrar respostas mais adequadas às circunstâncias, de promover a criatividade (um pequeno chavão!).
Em suma, é muito mais divertido!

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