Sobre o meu nome

Nunca soube por que razão me chamo Cristina. Só sei que não é tradição de família. E que gosto muito do meu nome!!!
Quando era criança e achava que o meu nome era estranho (até conhecer uma outra Cristina), andava à procura de uma personagem célebre que também se chamasse assim. Perguntei à minha mãe e ela disse-me que havia a rainha Cristina da Suécia, que tinha vivido no séc. XVII, mas que não era grande referência, porque era uma "mulher desmiolada".
Mais tarde, vim a descobrir que a tal rainha tinha sido antes uma mulher inteligente e sensível, protectora das artes e do saber. Paralelamente, que também tinha sido amante do filósofo francês Descartes. Devia ser por isso que era vista como desmiolada!!!
No conjunto, fiquei contente com a referência, já que fiquei com a ideia de que se tratava de uma pessoa que se destacou pelo brilho da sua mente.
Só não gosto da parte em que ela abdica de tudo para se converter ao catolicismo e, segundo o que se lê nas entrelinhas, acabar a sua vida na maior beatice!!!
Mas, ao que parece, continuou a ser uma protectora dos intelectuais da época, incluindo o extraordinário Padre António Vieira.